Plantio de mudas de café reforçam paisagismo e a identidade do Museu

Com o objetivo de decorar o espaço e ter exemplares de pés de café no chão, para mostrar aos alunos que fazem visitas guiadas e aos visitantes que vêm conhecer o Museu do Café de Ibiporã, a administração municipal, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT) e da área de Museus, decidiu fazer o plantio de mudas ao lado do prédio histórico, que remete às nossas origens.

O prédio, onde durante décadas funcionou a Estação Ferroviária de Ibiporã, foi restaurado e reformado pela administração municipal em 2012 e se tornou o Museu do Café, projeto do então secretário de Cultura e Turismo, Júlio Dutra. Espaço que homenageia a cultura do café, motor do desenvolvimento de Ibiporã e do Norte do Paraná até a década de 1970.

Desde o início, o prédio já contava com charmosos pés de café plantados em vasos na entrada. Apesar de pequenos, eles produzem. Porém, para terem mais espaço e um melhor desenvolvimento, a secretária de Cultura e Turismo, Lourdes Narcizo, optou por plantar mudas também no chão, próximas à linha férrea. “Nada melhor do que ter mais café no Museu do Café”, justificou.

PLANTIO E DOAÇÃO DE MUDAS

Os primeiros seis pés plantados foram solicitados à Secretaria Municipal de Agricultura (SAMA) e a diretora Roberta Rossato deu toda a assessoria técnica. São variedades do Iapar e produzem café com grão vermelho e amarelo. Roberta passou as orientações de espaçamento das plantas, largura e profundidade das covas e os servidores Jaime Kaster e Rogério Casemiro, da Secretaria de Cultura, fizeram todo o preparo e o plantio.

“Como três mudas morreram num forte calor, pedimos à diretoria do IDR/ Iapar, em Londrina, novas plantas e nos doaram 15 mudas da variedade Alvorada. Estas se somaram a outras dez mudas maiores, repassadas pela equipe do Viveiro Ambiental da Prefeitura e da Secretaria de Obras, que fez todo o plantio ao longo da linha, acompanhando as casas históricas onde hoje há aulas de música. Agradecemos à equipe do Viveiro por ter trazido também terra com substrato e adubo para os pés de café”, relatou Jaime Kaster.

Apesar da forte onda de calor desde o mês de outubro, as mudas seguem firmes, aguadas todos os dias pelas funcionárias do Museu, Cida Ribeiro e Fátima Rocha, que cuidam também do manejo das flores e plantas que decoram a plataforma. Outro manejo é a retirada da grama em volta dos pés de café para evitar a competição da grama.  (CONFIRA AS FOTOS NA GALERIA)

Que esse espaço possa ficar ainda mais belo em seu paisagismo, homenageando o passado cafeeiro da nossa região. Viva o café e o Museu que guarda a sua história!