AKIKAZU HOSHI
Chegou em 1960 a Ibiporã e se instalou no Sítio Nova Fátima, no Engenho de Ferro. Chegou aos 21 anos e mora no mesmo local até hoje. Nasceu dia 6 de junho de 1940, em uma colônia japonesa em Thomé Açú, no Pará. Seus pais, Seiji Hoshi e Tamae Hoshi, vieram para o Brasil em 1929, numa viagem que demorou 56 dias.
ANA MARIA PASTRO CHAGAS
É a matriarca da família Chagas. No Contos e Causos, fala sobre a antiga cerâmica próxima ao Rio Tibagi em que ela e a família trabalharam na época, além dos sítios que moraram durante os primeiros anos de Ibiporã. Faleceu em 2016.
AURÉLIO SEMPREBOM
Foi um dos fundadores da Capela do Poço Bonito, uma das mais antigas da cidade, criada em 1950. Aurélio também foi dono de um dos mais antigos comércios da região e mantinha uma venda na área rural. Faleceu em 2015.
ELEONORA BELTRÃO BARCIK
Filha caçula de Alexandre Gutierrez Beltrão, engenheiro fundador de Ibiporã. Morou na chácara Beltrão até a mudança de sua família para Curitiba. Atualmente vive no Rio de Janeiro, mas mantém a chácara em que viveu quando criança até hoje.
ELIZEO BANDEIRA
Elizeo é filho de Cândido Martins Bandeira e conta a história do pai na cidade. Bandeira veio no início da colonização de Ibiporã, antes da cidade, em 1935. "Abriu" o Engenho de Ferro e teve durante muitos anos um sítio de 29 alqueires no local, onde atualmente está o Conjunto Jamil Sacca. Cândido Bandeira também ajudou a construir a estrada até a sede do município.
ERMÍNIA FILTRIN VITOR
A professora Ermínia Filtrin Vitor foi a primeira a ser registrada oficialmente em Ibiporã. Antes disso, as pessoas eram registradas no cartório de Sertanópolis. A senhora Ermínia é a pioneira da família Feltrin na cidade, que chegou a Ibiporã em 1932.
JOÃO BATISTA ROSSI
Um dos farmacêuticos pioneiros da cidade, sr. João Batista Rossi é dono da Farmácia Nossa Senhora Aparecida, uma das mais antigas de Ibiporã. No Contos e Causos, apresenta histórias de sua juventude, além de falar sobre como era a saúde em Ibiporã nos anos 50.
JOÃO COLONIEZI
Chegou em Ibiporã no ano de 1937, ainda criança. Na juventude, trabalhou com café em seu sítio, que ficava nas Três Figueiras. Em 1970, sr. João Coloniezi veio para a cidade, onde trabalhou como pedreiro até o final da década de 90.
JOÃO NARCIZO DE SOUZA
Sr. Narciso de Souza fala sobre os clubes de futebol da cidade, onde jogou na década de 50. Também fala do trabalho como engraxate e como barbeiro, ofício que aprendeu com o pai. João também tocou na banda do padre José Zanelli e relembra histórias do padre na entrevista. Chegou em Ibiporã por volta de 1942.
LAURO DE CASTRO BELTRÃO
Nascido em 1931, o médico Lauro Beltrão é filho do fundador de Ibiporã, Alexandre Gutierrez Beltrão. Fala sobre o pai e diversos aspectos do início da colonização da cidade. Na entrevista, comenta as lembranças que tinha do trem e de sua família. Atualmente mora em Londrina.
LEONILDA DE FREITAS RODRIGUES
Residente em Ibiporã desde 1946, a senhora Leonilda foi professora do colégio Beltrão durante décadas. Foi esposa de Joaquim de Campos Rodrigues, o 'Seu Quinzinho', e constituiu família na cidade. É mãe de Marcos Antônio, Marcos Aurélio e Mary Sthela.
LUIZ KARIMATA
Teve cinco mandatos como vereador na cidade. Foi fundador e dirigente da Associação Cultural e Esportiva de Ibiporã (ACEI) e também fundou o Rotary de Ibiporã. No Contos e Causos, Luiz Karimata fala sobre a história dos descendentes de japoneses da cidade.
MARIA TEREZA UILLE GOMES
É filha da professora Maria do Carmo Galvão e sobrinha do Dr. Lúcio Uilli, também é neta da compositora do hino de Ibiporã, a professora Maria Galvão. Atualmente é promotora de justiça do Ministério Público e faz parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
PEDRO PONCE ALARCON
De uma família de 11 irmãos, Pedro Ponce Alarcon é filho de Lourenço Ponce Alarcon, um dos pioneiros da cidade. No filme, conta histórias da infância, da época em que moravam num sítio na Água do Tucano e seus irmãos tocavam na banda do padre José Zanelli e nos bailes que aconteciam em Ibiporã. "Nossa casa estava sempre cheia de gente", diz.
ROBERVAL CONSALTER
Foi o sócio do Hospital Santa Terezinha. Chegou a Ibiporã em 1970, com 26 anos, quando o hospital era do Dr. Mauro Feu Filgueiras, que lhe vendeu-o em 1975. Nasceu em 1943, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP). Mudou-se com a família para Jaguapitã em 1946 e em 1961 foi terminar o ensino médio em Curitiba. Casou-se em 1967 e formou-se em Medicina pela UFPR, em 1969. Faleceu em 2016.
ROSA SEMPREBOM FOSCHIANI
Filha de Aurélio Semprebom, conta as histórias que ouvia dos pais. Aurélio foi um dos fundadores da igreja do Poço Bonito. No Contos e Causos, Rosa fala sobre a infância dela e dos irmãos no sítio e na venda.
SERAFIM DINIZ NETO
Filho de Eduardo Diniz, vereador na primeira legislatura de Ibiporã, em 1947, que escrevia para o jornal "Voz do Norte", o senhor Serafim Diniz Neto, de uma família que tinha padaria, fala sobre a juventude e os times de futebol da cidade nos anos 50. Faleceu em 2015.
TEREZA DE SOUZA RIBEIRO
Nasceu em 30 de janeiro de 1939, na Warta, distrito de Londrina. Sua família veio pra Ibiporã em 1962, os pais vieram de Minas Gerais e moravam em uma fazenda na Warta. No Contos e Causos, fala das cercas e muros de balaústre de Ibiporã nos anos 50 e 60.
TEREZINHA SUELI PELISSON
Fala dos bailes e festas nas casas de Ibiporã nos anos 50. Filha de Dona Aparecida Peretti e do ex-vereador Orlando Pelisson. Seu pai foi muito envolvido com a igreja, a política e a cultura em Ibiporã. Fala sobre as influências do pai para que a família gostasse de cultura. É irmã do ex-prefeito Daniel Pelisson e de outros três irmãos: Marcos, Marcelo e Jorge. |
VERSI PELISSON
Filho do pioneiro Alcides Pelisson, que veio para Ibiporã em 1937, vindo do interior de SP. Mostrou no Contos e Causos foto da primeira máquina de arroz de Ibiporã, que era de seu pai. Fala da tradição de massas e vinhos de pipa na alimentação da família.
WILSON GONÇALVES VIANA
É filho de Sebastião Viana, que chegou em Ibiporã em 1943. Seu pai faz parte da lista inicial das famílias que chegaram a Ibiporã na década de 40 e moravam num sítio às margens do Rio Jacutinga. Wilson fala sobre seu pai e a infância na cidade.
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Arte: Thainara Pauleti Fernandes