A peça aborda temas como amor, amizade, perdão, preconceito, juventude e velhice, entre outros.
O espetáculo tem 53 minutos de duração e classificação livre.
Promoção do SESI Cultura, apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e patrocínio do Ministério da Cultura e da Furgão Ibiporã.
Veja mais informações sobre o espetáculo:
Um Dia a Mais (2013)
Entre idas e vindas, passado e presente, uma coisa não sabemos: como será o dia de amanhã. Com o que e com quais vidas as nossas se cruzarão? E o que nos trarão? Reflexão?
'Um Dia a Mais' traz ao palco fragmentos de histórias de pessoas comuns que se entrelaçam, se cruzam ou se esbarram , tomando rumos inesperados.
E você, qual escolha faria? Perdoaria uma traição? Suportaria o peso do preconceito? Viveria sozinho? Conseguiria se adaptar à falta de lembranças?
E o lado bom de viver um dia a cada dia? As peripécias da velhice? Os amores da juventude? A verdadeira amizade? São questões que muitas vezes não têm respostas, mas a vida vai nos expondo a elas.
'Um Dia a Mais' traz essas e outras questões, que são tratadas de um jeito leve e bem humorado.
Veja mais em http://grupogtpae.com.br/blog/
Colaboração na Divulgação: Jaime Kaster - Secretaria Municipal de Cultura e Turismo Prefeitura Municipal de Ibiporã
INFORMAÇÕES DO SITE DO GRUPO:
GTPAÊ - Grupo de Teatro para Atores Especiais
A diversidade humana que diz respeito, entre outras, às pessoas com deficiência mental, tem originado um novo paradigma de sociedade, na qual a acessibilidade contínua aos espaços comuns de vida deve ser uma responsabilidade coletiva. Aceitar e conviver com a diversidade significa envolver-se e engajar-se a fim de que a esse outro sejam propiciadas três condições fundamentais: 1. o acolhimento às suas dificuldades e limitações; 2. a equiparação de oportunidades para poder plenamente manifestar suas potencialidades e 3. flexibilização e adaptações que oportunizem a sua participação social-cultural e exercício da cidadania.
A garantia destas condições implica na idealização e implementação de respostas que envolvam a remoção de barreiras, sobretudo as atitudinais - percepção, atitude e ação preconceituosa - que produzem um espaço psicológico inadequado para ser compartilhado por pessoas diferentes entre si, as deficientes e as não deficientes.
Certamente, para a eliminação de barreiras atitudinais - indispensável à efetivação do processo de inclusão social - não esquecendo da inclusão cultural - das pessoas com deficiência mental - é preciso antes reconstruir a concepção social existente sobre esta sua condição especial. Tal readequação pode ser buscada a partir de um trabalho de informação, reflexão e mobilização, que instrumente a concretização de ações de respeito à diversidade e valorização das diferenças como elementos enriquecedores da contínua aprendizagem que é a existência humana.
Assim considerando, em 1997 foi criado o GTPAÊ - Grupo de Teatro para Atores Especiais, sob a forma de um projeto de extensão da Universidade Estadual de Londrina, constituído por jovens e adultos com deficiência mental, visando aprimorar as suas habilidades pessoais e sociais e propiciar à sociedade, mediante o contato e o diálogo com os mesmos, uma oportunidade para rever concepções, sentimentos e condutas pessoais frente àquela deficiência.
Tendo como base o trabalho de iniciação às práticas das artes cênicas, especificamente o Teatro, a deficiência não foi tomada, isoladamente, como obstáculo ou impedimento pleno ao desenvolvimento dos jovens e adultos integrantes do GTPAÊ. O acompanhamento sistemático das ações pedagógicas e artísticas desenvolvidas junto aos integrantes deste grupo tem possibilitado reafirmá-las como estratégia fundamental para o desenvolvimento de habilidades relevantes ao seu processo de inclusão social e ao exercício de sua cidadania.
Nestes últimos doze anos, as propostas empreendidas no trabalho com o GTPAÊ têm buscado transcender as condições impostas pela sociedade de que o deficiente intelecual é limitado e incapaz. As práticas vivenciais desenvolvidas nas oficinas de teatro têm oportunizado a criação coletiva de mecanismos indispensáveis também para a sua profissionalização através da arte.
Tem-se como princípio norteador que o Teatro, como prática social, serve a propósitos conforme o lugar onde é praticado e quem o pratica, colaborando para transmissão de conhecimento e a formação de cidadãos conscientes, desafiando as habilidades e capacidades da pessoa com deficiência mental, assim rompendo limites e reconstruindo caminhos para a sua existência.
O GTPAÊ já produziu e apresentou cinco espetáculos:
CENAS DA VIDA (2008 -2010)
ENCONTROS (2003-2007)
CORAÇÃO VALENTE (1999-2001)
ACIDENTE DE PERCURSO (1998)
CIRCO DA ALEGRIA (1997)
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