Foto: Emerson Betiati e Vradson Castro com a secretária Lourdes Narcizo e a premiação obtida no 14º Fenta, em MG
Prêmios de melhor ator, destaque do júri e finalista nas cinco categorias em que concorreu. Este foi o resultado que os atores ibiporaenses Emerson Betiati e Vradson Castro, da Cia. EB de Teatro, trouxeram de Governador Valadares (MG), onde participaram do 14º Festival Nacional de Teatro (Fenta), entre os dias 20 e 23 de janeiro, que teve a participação de 60 grupos do Brasil, cada um concorrendo com um espetáculo.
A companhia de Ibiporã, que apresentou a peça “Camarim” no dia 21, foi a única representante do Paraná e também do Sul do País nessa fase final, motivo pelo qual foi festejada no desfile de encerramento do festival, pelas ruas da cidade mineira, exibindo as bandeiras do Paraná e do Município de Ibiporã (fotos).
“Ficamos muito honrados com a premiação e com a indicação (entre os três melhores) em várias categorias, dado o porte do festival e a quantidade de grupos. E fomos em apenas dois: eu atuando no palco (“Camarim” é um monólogo) e somente o Vradson na técnica. Uma grande conquista, sem dúvida”, comemorou Betiati, que é o diretor da Cia. EB, criada em 1992. Vradson ficou responsável pela iluminação e sonoplastia.
Emerson explica que das 60 peças inscritas, somente 16 foram selecionadas para apresentar presencialmente nessa fase final, na qual estavam grupos de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e somente a companhia de Ibiporã representando a região Sul. O Fenta foi um dos primeiros festivais do país a ocorrer presencialmente após o início da pandemia da Covid 19.
O espetáculo “Camarim” foi indicado nas cinco categorias em que concorreu: melhor espetáculo, melhor iluminação, melhor sonoplastia, melhor direção e melhor ator. Dessas, Emerson ganhou o de Melhor Ator e a companhia recebeu o Prêmio Especial do Júri (para o espetáculo que mais repercute e o mais comentado entre os jurados). O prêmio de Melhor Espetáculo ficou com um grupo de Ubá (MG), com a peça “Hediondos”.
A peça “Camarim” impactou o público porque trata do universo do ator, seus sentimentos antes de entrar no palco. “Ela retrata o que passa pela cabeça do ator momentos antes do espetáculo. É um ‘camarim’ psicológico, e a gente costuma dizer que naquele momento o ator precisa morrer para dar vida ao personagem em cena. O ‘Camarim’ acontece nesse espaço de tempo em que o ator precisa dar uma respirada antes de entrar em cena”, explica Vradson, lembrando que o espetáculo tem cerca de 40 minutos.
No retorno a Ibiporã, a dupla apresentou a premiação e agradeceu à secretária municipal de Cultura e Turismo (SMCT), Lourdes Narcizo, pelo apoio à participação em Minas Gerais. “Vocês estão de parabéns! Levaram o nome de Ibiporã a um festival nacional e divulgaram a nossa cidade, que sempre revelou talentos em várias áreas”, disse a secretária.
LEGENDA - FOTOS:
Emerson Betiati encenando “Camarim” no palco
Bandeira de Ibiporã desfilando pelas ruas da cidade mineira no desfile de encerramento do festival. Nas fotos, Vradson Castro
por: Jaime Kaster/ SMCT / PMI