Alvaro Cortes, Émerson Betiati, Priscila Henning, Lucinea Rezenda, Lourdes Narcizo e Jaime Kaster
Recebemos na quarta-feira (13/10), nos espaços da Secretaria de Cultura e Turismo de Ibiporã, a ilustre visita das professoras e pesquisadoras Lucinéa Rezende e Priscila Henning e do arquiteto e urbanista Alvaro Côrtes, de Londrina, que vieram à cidade interessados em conhecer um pouco do patrimônio artístico e cultural que há no município.
Foram convidados por Lucinéa Rezende (professora do Departamento de Educação da UEL), que é de Ibiporã e foi a primeira presidente da Fundação Cultural de Ibiporã, em 1987, e participou da equipe que em 1988 esteve na inauguração do Cine Teatro Padre José Zanelli. Aqui na Cultura foram recebidos pela secretária Lourdes Narcizo, pelo ator e professor de teatro Emerson Betiati, que trabalhou com Lucinéa em 1987, e pelo jornalista e coordenador da área de Museus, Jaime Kaster.
Alvaro Côrtes, que tem um escritório renomado em Londrina, já conhecia o trabalho de Henrique de Aragão e quis vir a Ibiporã para ver de perto algumas de suas obras e conhecer o lugar onde o artista viveu por quase 50 anos: a Casa de Artes e Ofícios Paulo VI. Já Priscila Henning queria conhecer a Casa de Artes porque é professora de disciplinas de Arquitetura e Patrimônio das Universidades Pitágoras e Positivo, em Londrina, doutora em História pela Unicamp (SP) e suas pesquisas abordam a preservação do patrimônio cultural edificado.
O trio iniciou a vista pela Igreja Matriz de Ibiporã, repleta de obras de Henrique, depois conheceram a arquitetura e o interior do Cine Teatro Padre José Zanelli, a Escola de Ballet, o corredor de esculturas que há no entorno da Secretaria de Cultura e finalizaram a visita na Casa de Artes e Ofícios Paulo VI, onde assistiram a depoimentos de Henrique de Aragão em vídeo, conheceram o seu ateliê, as técnicas que ele utilizava e algumas obras de arte. “Aqui vocês têm um patrimônio imensurável”, ressaltou Côrtes,
Priscila Henning, que integra o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de Londrina (COMPAC) desde 2018, colocou-se à disposição para apoiar a Secretaria de Cultura e o Município de Ibiporã na criação de um lei de proteção ao patrimônio cultural e eventual tombamento da Casa de Artes, que pertence à Fundação Cultural de Ibiporã (FCI) e é administrada e mantida pela Prefeitura.
Fotos: Giovane Vinícius/ SMCT/ PMI