Os espaços ao ar livre da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT) ficaram movimentados esta semana, entre os dias 19 e 22 de julho, com a Oficina de Férias de Recreação e Técnicas Circenses, promovida pelo professor e coordenador do Curso de Teatro, Vradson Castro, com a colaboração dos demais professores.
Na oficina, que foi gratuita, foram repassadas aos alunos do curso de Teatro técnicas de circo voltadas a atividades recreativas para festas e eventos tais como clown, malabares com bolinhas e claves, swing, rodas cantadas e diversos jogos recreativos.
No primeiro dia, os participantes fizeram um tour pelos espaços mantidos pela SMCT, tais como o Cine Teatro Padre José Zanelli, o Museu Histórico e de Artes (MHAI), a Casa de Artes e Ofícios Paulo VI, Biblioteca Pública Municipal e o Museu do Café. Nos demais dias aconteceram os jogos recreativos, as oficinas de técnicas de circo e até peça teatral.
Além de serem realizadas ao ar livre, todas as atividades seguiram protocolos de segurança sanitária para evitar a transmissão da Covid-19, tais como o uso de máscara, álcool em gel 70% e distanciamento.
A estudante Maria Valentina de Oliveira Ferreira, 9 anos, comentou que aprendeu e se divertiu muito durante a oficina. “Gostei das atividades em dupla e da “caça a bandeira”. Também aprendi a fazer malabarismo com bolinhas. Estou de férias da escola e seria muito chato continuar em casa. Foi muita divertida a experiência”, contou a estudante.
Graduada em Artes Visuais e frequentando o curso de Teatro há cerca de dois meses, Evelise da Silveira, 21 anos, vislumbrou na oficina uma oportunidade de conhecer na prática a arte circense voltada a atividades recreativas para festas e eventos. “Meu curso superior é de licenciatura também. Como terei que trabalhar com diferentes públicos, achei interessante conhecer estas técnicas para trabalhar no grupo questões como espírito de cooperação, união, superação de limites, desenvolvimento da criatividade”, pontuou Evelise.
De acordo com Castro, a oficina teve como objetivo desenvolver de modo crescente a percepção corporal do aluno, a participação na criação, concepção e responsabilidade de um resultado (espetáculo), “bem como desenvolver um espírito de cooperação e superação de seus limites, alimentando o gosto pela atividade física, aliada à criação artística”.
“Por fim, considero a vivência e o aprendizado da arte circense, além de grande aliada para o desenvolvimento do equilíbrio, concentração, persistência e autoconfiança, como uma forma de manter viva uma das tradições mais marcantes da cultura popular”, detalhou o organizador.