Famílias que doaram peças antigas visitam o espaço de exposição do Museu Histórico
O Museu Histórico e de Artes de Ibiporã (MHAI), também conhecido como “Espaço de Memória”, que fica ao lado do Cine Teatro Padre José Zanelli, na Avenida Dom Pedro II, 368, foi reaberto à visitação no mês de março, depois de ter passado por um processo de reorganização do acervo e revitalização da área de exposição de objetos antigos.
As visitas podem ser feitas respeitando-se os critérios de prevenção ao coronavírus, sempre com o uso de máscara e o distanciamento mínimo entre as pessoas. A visita é auto-guiada e o museu fica aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.
O MHAI funciona no prédio histórico construído em 1966, que foi sede da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores no período de 1966 a 1984 e depois, sede da Fundação Cultural e da Biblioteca Pública Municipal. Este museu começou a ser organizado pela Prefeitura em 1985 e teve o seu decreto de criação oficial no ano de 2001.
ACERVO E PATRIMÔNIO
Hoje é o guardião da história e da memória do Município, onde estão guardadas entrevistas em áudio e vídeo, livros, fotos, fitas e documentos que registram a história dos pioneiros e das famílias que colonizaram Ibiporã. Com um acervo de mais de 100 mil itens (a maior parte, fotografias em papel ou em formato digital), que ficam numa sala de acesso restrito, o museu também possui objetos doados pelas famílias, documentos, escrituras, mapas, arquivos de audiovisual e mais de 1.000 fitas magnéticas, que serão digitalizadas.
Para cuidar desse acervo e permitir que o público tenha acesso à área de exposição de objetos, recentemente a equipe do MHAI e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo fez uma reorganização e revitalização dos espaços.
DOAÇÃO DE OBJETOS PELAS FAMÍLIAS
A maior parte do acervo de objetos é composto por itens doados pelas famílias de Ibiporã. Recentemente, o museu recebeu da família Viana uma linda radiola com móvel de sala, duas filmadoras antigas e um aparelho de fax. Nesta semana, o doador, Luiz Gonçalves Viana, pai de Sandro Viana, esteve com a filha Cláudia visitando o Museu e ficou contente de ver a radiola compondo o cenário que remete a um passado de saudades. “Ficou muito bom esse espaço e valoriza as coisas que usávamos antigamente”, disse Luiz. As filmadoras e a radiola pertenciam ao seu irmão, Walter Viana, que residia em São Paulo.
A área de exposição terá um rodízio de objetos, conforme o tema. A exposição atual reúne peças que remetem à vida urbana e a profissões que havia em Ibiporã. Outros temas poderão ser os meios de comunicação, utensílios domésticos e ferramentas, equipamentos de som e de audiovisual.
por: Jaime Kaster - SMCT/ PMI
fotos: Gabrielly Campos
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