O grupo de especialistas e técnicos que está discutindo o projeto de implantação do Trem Pé Vermelho, que pretende ligar Ibiporã a Paiçandu, na Região Metropolitana de Maringá, teve mais uma reunião no último dia 26, em Maringá.
De Ibiporã, representando o prefeito José Maria, estiveram presentes o secretário de Planejamento e diretor da Fundação Cultural, Julio Dutra, e a coordenadora do Espaço de Memória, Gleice Rodrigues.
O projeto do trem de passageiros entre as regiões de Londrina e Maringá está em fase de estudos de viabilidade, sendo elaborados por técnicos contratados pela Ferroeste – órgão do Governo do Estado. A reunião foi dirigida pelo presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, e contou com a presença de prefeitos e assessores das cidades que receberão o trem.
A condução do projeto cabe à Ferroeste, por decisão do governador Roberto Requião, com o apoio dos prefeitos dos municípios beneficiados. Porém, o êxito do empreendimento, segundo Gomes, depende do envolvimento ativo dos municípios envolvidos, dentre os quais Ibiporã. Também depende das universidades, centros de pesquisa, órgãos do governo estadual, entidades da sociedade civil e empresariais das regiões Norte e Noroeste do Estado.
Segundo Julio Dutra, os trabalhos de pesquisa de campo em cada município iniciarão em março para que a população tome conhecimento de como será o projeto. “Segundo o presidente da Ferroeste, o trem não será um resgate da história. Não será nos moldes das ‘Maria-Fumaças’, como tem sido muito questionado, mas sim um trem moderno, com uma estrutura de transporte que seja uma opção para trabalhadores, estudantes, empresários e as pessoas em geral que precisem se deslocar no trecho em estudo”, adiantou Dutra.
Em breve, Ibiporã receberá um material gráfico para entender melhor como funcionará o novo trem. Segundo Dutra, existem cidades que terão que construir uma estrutura nova para receber o trem, pois já não possuem mais o imóvel das antigas estações. “Já Ibiporã, com a reforma da Estação Ferroviária, estará pronta para receber a novidade. Aqui a história será resgatada dentro da própria Estação, com o Museu do Café”, afirmou.