\'Álbuns Urbanos\' - Estação Ferroviária

 

Publicado em: 30/04/2012 12:31

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\'Álbuns Urbanos\' - Estação Ferroviária

Pioneiro Ramon Lozan e esposa Lourdes Sípoli Lozan

     Quem for à Estação Ferroviária para visitação do espaço, poderá ver também a nova exposição do projeto \"Álbuns Urbanos\", que conta, por meio de fotos, toda a história da estação de passageiros de Ibiporã.

     São grandes painéis que ficarão expostos ao ar livre, que mostram desde os primórdios da estação, na década de 30 quando ela surgiu (em 1936), passando período em que ficou abandonada (após a desativação, na década de 70), e chegando até o momento atual, com a retomada do prédio pela atual Administração Municipal, em 2009, e a entrega dele totalmente recuperado e restaurado para abrigar a história e a cultura do Município.

     Um dos painéis, com foto de 1946, foi reconhecido pelo pioneiro Ramon Lozan, hoje com 85 anos, e por sua esposa Lourdes Sípoli Lozan, de 82. O pai dela trabalhou na conservação da linha férrea e um irmão seu era funcionário da estação.

     \"Eu sou esse menino que está aqui nessa foto, em frente antiga estação de madeira, esperando a chegada do trem. Eu tinha aqui uns 11 anos de idade e a gente tinha o trabalho de encaminhar os viajantes para algum hotel. Na época era o Hotel Luso-Brasileiro, o Hotel Ouro Verde e a Pensão da Dona Santa. Depois que se instalavam, eu trazia eles para comer alguma coisa no Bar do Sperandio, aqui do outro lado da avenida\", relembrou Ramon Lozan. O dono do bar a que ele se refere é Eugênio Sperandio, que passou a dar o nome à praça situada em frente à Estação.

     Ao ver o prefeito José Maria e à vice-prefeita Sandra Moya, Sr. Lozan agradeceu-lhes \"por essa grande obra\".

     Sandra relembrou do tempo em que seu avô, Domingos Moya, vendia \"secos e molhados\" para famílias como a de Lozan e tantas outras, e os pagamentos eram feitos a cada seis meses. \"Era uma outra época. Eles pagavam meu avô só após a safra e ninguém ficava sem pagar. Hoje estamos muito felizes de poder devolver esse prédio aos nossos pioneiros e à nossa população\", disse Sandra. O comércio do seu avô, \"Irmãos Moya\", ficava quase em frente à estação, na Avenida Mário de Menezes.

 de Jaime Kaster - Núcleo de Comunicação Social-PMI