Espetáculo “Poeira das Estrelas” impactou o público com texto idealizado pelo artista Henrique de Aragão (1931-2015)

 

Publicado em: 17/08/2023 13:48 | Fonte/Agência: Jaime Kaster, jornalista SMCT/ PMI; fotos: Roberto Carvalho/ SMCT

Whatsapp

 

“Poeira das Estrelas”, apresentada por alunos do Curso de Teatro da Secretaria de Cultura e Turismo, integrou a programação em comemoração ao Aniversário de 35 Anos do Cine Teatro. Homenagem a Henrique de Aragão

Confira as fotos no final da matéria (Galeria)

Crédito/ fotos: Roberto Carvalho/ SMCT/ PMI

Um espetáculo existencialista e transcendente, como era Henrique de Aragão, artista maior de Ibiporã, que viveu e produziu arte na cidade por 50 anos e é lembrado neste mês de agosto, quando se comemora o seu aniversário de vida (nasceu dia 1º de agosto de 1931) e da sua passagem para a eternidade (em 25 de agosto de 2015).

Para homenagear Henrique e parte da sua obra, os alunos da turma avançada do Curso de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ibiporã (SMCT), Joice Rocha, Maria Virgínia, Gabriel Chihiro, Oswaldo Bigetti, Ana Clara Del Fraro e o professor Vradson Castro – ator, diretor e coautor da peça –, apresentaram o espetáculo “Poeira das Estrelas”, neste dia 15/8, no Cine Teatro Padre José Zanelli, como parte das comemorações do Aniversário de 35 Anos do Cine Teatro

REFERÊNCIA À OBRA ‘VELAS AO VENTO’

O espetáculo, que impactou a todos os presentes, teve o texto idealizado pelo próprio Henrique e escrito por Vradson para a inauguração da obra de arte “Velas ao Vento”, produzida por Henrique em aço inox e instalada na Praça Pio XII, no ano de 2008. Multiartista, Henrique era mais conhecido nas artes plásticas, mas também foi poeta, dramaturgo, ator e dirigia peças de teatro.

“Poeira das Estrelas” – referência a uma frase do cientista planetário e astrofísico norte-americano Carl Seagan – é um espetáculo de teatro e expressão corporal.

QUEM SOMOS E PARA ONDE VAMOS

Com a casa lotada, e muita emoção, o espetáculo faz uma reflexão “sobre quem somos, de onde viemos, por que estamos aqui e para onde vamos; ou se vamos para algum lugar depois daqui”, comenta o autor. Vradson enfatiza que espetáculo não tem a pretensão de oferecer respostas, mas de estimular que o público faça seus próprios questionamentos. Ao final, houve uma roda de conversa com o público, “na qual dialogamos para entender por que buscamos tanto por respostas”, disse o diretor.

A secretária municipal de Cultura, Lourdes Narcizo, que deu as boas vindas ao público antes da apresentação, parabenizou a produção, o autor e o elenco: “Um espetáculo maiúsculo que fez o teatro brilhar nesta noite! Texto rico, reflexivo e inerente à existência humana. Vale a pena ver de novo! Parabéns Vradson, leve nosso reconhecimento e gratidão aos atores e alunos”, aplaudiu.