A Secretaria de Cultura e Turismo de Ibiporã e a Fundação Cultural, em parceria com o SESI Cultural de Londrina, trazem para Ibiporã a peça Medéia. O espetáculo será no dia 17 de maio, às 20h, no Cine Teatro Pe. José Zanelli e a entrada é um kg de alimento não perecível.
A peça Medéia, de Eurípedes, estreou no Teatro Guaíra, em maio de 2010 e ficou em cartaz até o final de junho daquele ano. Naquela temporada, o espetáculo atingiu um público de mais de seis mil pessoas entre alunos do ensino médio de Escolas Publicas e Particulares e universitários de Centros Acadêmicos de Letras, Psicologia, Sociologia, Antropologia, entre outros.
A direção é de um dos mais importantes diretores do teatro brasileiro, Marcelo Marchioro, detentor de vários prêmios de âmbito nacional. No elenco, a renomada atriz Claudete Pereira Jorge, ganhadora de diversos prêmios de Melhor Atriz e Helena Portela, atriz Revelação do Teatro Paranaense.
Este é o segundo ano da parceria entre o SESI Cultural de Londrina e a Secretaria de Cultura e Turismo de Ibiporã, por meio da Fundação Cultural. Em 2010 foram três espetáculos que encantaram o público pela qualidade artística, intelectual e estrutural das peças. Os alimentos e agasalhos arrecadados com as entradas ajudaram muitas pessoas de nossa comunidade.
Prestigie mais este belíssimo espetáculo!
Sinopse
Medéia assusta porque existe, não é uma ficção.
A subtração dos direitos de uma pessoa leva à conseqüências trágicas.
Isso acontece sempre. Não se restringe a uma época ou a um território.
Medéia é banida da cidade, do dia para a noite, por ser estrangeira, por não interessar mais a Jasão, por ser incômoda.
Medéia se reproduz onde não há cidadania, ela é expulsa pela leis locais que não a reconhecem, não tem para onde ir, não pode retornar a Cólquida, ela se vê acuada, constrangida, seu marido a troca por uma grã-fina de Corintos, filha do rei Creonte. Ela é jogada na lama e vira areia movediça.
Nem Jasão, honorável homem de sua época, chefe da expedição que resgatou o Velocino de Ouro, conseguiu levar a melhor com Medéia.
É a justa paga por subestimar quem se encontra numa posição frágil, por imaginar que o poder lhe dê garantias de impunidade.
Ana Maria Borges de Alcantara e Julio Dutra