Coordenadores do programa Universidade Sem Fronteiras estiveram esta semana em Ibiporã para mostrar ao professor, Osvaldo Della Giustina, de Brasília, o trabalho de sucesso que é desenvolvido no Centro do Artesanato.
Professor, Jornalista e Filósofo, Della Giustina veio à região para ministrar palestra no Simpósio do programa Universidade de Sem Fronteiras e interessou-se por conhecer o Centro do Artesanato de Ibiporã. Sua ligação com o artesanato vem de longa data. \"Há 32 anos, quando era secretário de planejamento do Ministério do Trabalho, fui um dos responsáveis pela regulamentação do artesanato como profissão no Brasil e incentivei muito a criação de centros regionais de artesanato\", relata.
Desde a década de 80 até os das atuais o cenário do artesanato vem evoluindo bastante. Hoje já são 12 milhões de artesãos no Brasil, o que rende uma parcela significativa da renda nacional. \"A renda média do artesão é 50% maior que a renda média nacional. Muitas famílias no país todo vivem do artesanato, pois ele cria alternativas e poder de trabalho. Ele não é só o bibelô e o utilitário nosso de casa dia, ele é um retorno à individualidade\", reforça Giustina.
Sobre o centro e as peças confeccionadas pelas artesãs locais, ele destaca: \"Achei riquíssimo o trabalho que vocês desenvolvem aqui! É uma iniciativa que gostaria que fosse multiplicada, pois sob o aspecto de investimento econômico é uma atividade muito viável. No aspecto cultural é um ganho também, pois é a satisfação que a arte como um todo gera e a satisfação pessoal de passar para a peça artesanal a realidade, o contexto de vida daquele momento. Se olharmos pelo aspecto psicológico é satisfação pessoal\", enfatiza.
Estiveram visitando o Centro do Artesanato de Ibiporã, o professor Osvaldo Della Giustina, o coordenador do programa Universidade Sem Fronteitas, Antônio Manfio, o chefe do escritório regional da SETI, Roberto Gonçalves e eles foram recebidos pelo diretor presidente da Fundação Cultural de Ibiporã, Júlio Dutra e pela vice-prefeita e secretária de Cultura e Turismo, Sandra Moya.
Ana Maria Borges de Alcantara Mtb8038